quinta-feira, 26 de agosto de 2010

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cidades verdes e com emissão zero de carbono

Por José Eustáquio Diniz Alves*


As cidades são consideradas por muitos como verdadeiras vilãs do meio ambiente e concentram as maiores fontes de poluição e desperdício do Planeta. Algumas pessoas defendem à volta ao meio rural e a reversão da transição urbana que já colocou mais da metade da humanidade vivendo em cidades. Contudo, as cidades podem deixar de ser um problema e se tornarem uma solução. Será que existe a possibilidade de haver cidades com emissão zero de carbono?

Pode parecer sonho, mas já estão em construção projetos de cidades que se pretendem verdes e sustentáveis, ou ecópoles, como as cidades de Dongtan, na China, e Masdar, em Abu Dhabi.

O primeiro exemplo vem do governo de Xangai que está tentando erguer um projeto inovador em Dongtan, no sentido de tornar o local uma cidade totalmente ecológica. Localizada na ilha de Chongming, que possui 86 quilômetros quadrados de área, semelhante à de Manhattan, em Nova York. A cidade de Dongtan pretende ser auto-suficiente em energia e água e utilizar somente fontes alternativas e renováveis de energia, como solar, a força dos ventos, além de biogás e de biomassa. O transporte não permitirá os veículos tradicionais à combustão, mas sim bicicletas e motos movidas a bateria ou carros à base de hidrogênio e outras energias alternativas. Apenas 7 minutos de caminhada separarão as casas da infra-estrutura da cidade, como escolas, hospitais e transporte público. Cerca de 80% do lixo deverá ser reciclado e os dejetos processados e reutilizados como adubo.

O segundo exemplo acontece nos Emirados Árabes onde o governo de Abu Dhabi está constuindo a cidade considerada a mais verde do mundo, chamada Masdar (“A cidade fonte” em árabe). A cidade foi concebida para ter: carbono zero, zero de resíduos e a não existência de carros. A eletricidade será gerada por energia solar e eólica, a água será fornecida através de processos de dessalinização e o paisagismo será feito com água residuais produzidas pela cidade. A maioria das ruas da cidade, por exemplo, terão apenas 3 metros de largura e 70 de comprimento para facilitar a passagem do ar e incentivar a caminhada. Segundo os idealizadores do projeto, a construção da cidade de Masdar foi concebida para atender 10 princípios de sustentabilidade:

1) 100% da energia fornecida virá de fontes renováveis;

2) 99% dos resíduos serão reutilizados, reaproveitados ou usados de maneira ecologicamente correta;

3) O transporte da cidade será inteiramente público e sem emissão de carbono;

4) Só será usado material ecologicamente correto, como recicláveis e materiais certificados;

5) Apenas alimentos biológicos e orgânicos farão parte do cardápio de Masdar;

6) Consumo de água será reduzido em 50% da média mundial e todas as águas residuais serão reaproveitadas e reutilizadas;

7) Haverá preocupação e cuidado com as espécies (fauna e flora) locais;

8) A arquitetura integrará os valores locais;

9) Bons salários e condições de trabalho para todos, conforme definido pelas normas internacionais do trabalho;

10) Investimentos na qualidade de vida e eventos para todos os tipos de habitantes.

Ainda falta um longo caminho para estes projetos visionários se tornarem realidade e uma referência para as demais cidades do mundo. Mas só a concepção e a tentativa de se construir ecópoles já é um passo à frente, significando uma esperança para que um dia, junto com mudanças culturais e nos hábitos de consumo, possamos ter uma sociedade que tenha como base uma economia urbana verde, limpa e sustentável.

José Eustáquio Diniz Alves, Doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, é colaborador e articulista do EcoDebate. E-mail: jed_alves{at}yahoo.com.br.

Fonte: EcoDebate

Carros darão volta ao mundo em ‘corrida com emissão zero’

Um grupo de engenheiros dará início nesta segunda-feira a uma corrida de carros ao redor do mundo com veículos elétricos. A energia consumida pelos carros ao longo do período será compensada com geração de eletricidade por fontes renováveis, fazendo com que a corrida tenha “emissão zero” de dióxido de carbono.

Os engenheiros correrão em quatro equipes diferentes, com chegada e partida na cidade suíça de Genebra.

Em 80 dias de corrida, eles planejam dar a volta ao mundo, passando por Berlim, Kiev, Moscou, Xangai, Los Angeles, Cidade do México, Lisboa e outras 150 cidades.

Ao longo do percurso de 30 mil quilômetros, os participantes vão promover coletivas de imprensa e eventos de conscientização sobre o meio ambiente.

Compensação – O evento Zero Emissions Race foi idealizado pelo ambientalista e aventureiro suíço Louis Palmer, que em 2008 deu a volta ao mundo em um carro movido a energia solar. No projeto, batizado de SolarCar, Palmer percorreu 54 mil quilômetros durante 18 meses.

“Nós queremos mostrar que mobilidade elétrica e energias renováveis são uma solução para se ter uma vida ecologicamente equilibrada neste planeta”, afirma Palmer.

Em novembro, os engenheiros passarão pela Cidade do México, onde será realizada uma conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

Quatro equipes de países diferentes – Suíça, Coreia do Sul, Austrália e Alemanha – vão competir entre si.

Cada uma desenvolveu um carro elétrico diferente. Os carros serão abastecidos com energia elétrica ao longo do caminho, em cada uma das paradas.

Para reduzir as emissões a zero, cada equipe será responsável por gerar a mesma quantidade de energia elétrica consumida pelo veículo no seu próprio país usando apenas fontes renováveis, como energia solar, vento, ondas ou geotérmica. Essa energia é alimentada no sistema elétrico de cada um dos quatro países.

Um dos carros, o sul-coreano Yebbuyana, por exemplo, vai consumir 84,7 watts-hora por quilômetro. Para todo o percurso de 30 mil quilômetros, a equipe terá de gerar 2,54 megawatts-hora – que será produzido por painéis solares na região de Geon-nam, na Coreia do Sul.

Os carros, com lugar para dois passageiros no mínimo, precisam ter capacidade de percorrer no mínimo 250 quilômetros a uma velocidade de 80 quilômetros por hora, antes de pararem para abastecimento.

Por dia, cada carro precisa percorrer no mínimo 500 quilômetros.

A corrida será vencida não por quem chegar antes, mas sim pela equipe que conseguir percorrer o caminho gastando menos energia. (Fonte: G1)

Pompéo - Triciclo Brasileiro de Emissão Zero

Um triciclo brasileiro deve disputar tormadas com outros veículos elétricos alinhados na direção da sustentabilidade e emissão zero de poluentes. O Pompéo, com dois lugares já roda em testes no Sul e será apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo. Ele utilizará um motor elétrico de 8kW e terá velocidade máxima de 90km/h e autonomia de 200km. O chassi é de alumínio e a carroceria é de polímero reforçado.

A previsão é comercializar o carro por 35.000 reais.

Fonte: Revista Quatro Rodas - maio/2010